Fica em cartaz até 9 de agosto no Palácio das Artes uma seleção com mais de 20 projetos da 31ª Bienal de São Paulo – Como (…) coisas que não existem. O espaço recebe pela terceira vez a mostra itinerante com obras selecionadas da bienal paulista.
No recorte, o público confere projetos que se destacam pela contemporaneidade. Com curadoria de Charles Esche, Galit Eilat, Nuria Enguita Mayo, Pablo Lafuente e Oren Sagiv a mostra reúne trabalhos de artistas de 16 países. Revelando o mundo a nossa volta, a 31ª edição da Bienal procurou abordar a condição contemporânea por meio de obras concebidas dentro do conceito de “projeto”, muitos deles realizados em colaboração entre artistas, coletivos de artistas e profissionais de outras áreas. A relação de obras traz fotografias, vídeos, instalações, desenhos e também performances.
Instalação Casa do Caboclo, de Arthur Scovino | Foto: Pedro Ivo
Ao se adequarem às características e ao espaço físico da FCS, as obras adquirem novas potencialidades. Para o curador Pablo Lafuente, os projetos de Graziela Kunsch, Arthur Scovino, Ana Lira e da mineira Marta Neves, são alguns dos projetos que ganham outra dimensão.
Intitulado Não Ideia, o projeto de Marta Neves expõe momentos da vida em que o ser humano é obrigado a pensar e agir de modo automático. A belo-horizontina vai ocupar diversos espaços da Fundação Clóvis Salgado com faixas que trazem frases sobre situações não resolvidas e de fracasso.
Não Ideia, o projeto de Marta Neves | Foto: Leo Eloy
Casa de Caboclo, de Arthur Scovino, será instalada na galeria Genesco Murta e reúne fotografias do próprio artista, símbolos religiosos e elementos naturais, como samambaiais e espadas-de-são-jorge. A proposta de Scovino é estabelecer uma relação entre os objetos que ocupam a casa com a imagem do caboclo, figura conhecida pela miscigenação étnica.
Outra parte da instalação Casa do Caboclo, de Arthur Scovino | Foto: Pedro Ivo
CINE HUMBERTO MAURO
Pela primeira vez em três edições da itinerância da Bienal de São Paulo no Palácio das Artes, o Cine Humberto Mauro integra o circuito de exposições. A tradicional sala de cinema da capital recebe o filme Inferno, de Yael Bartana. O vídeo, que dura cerca de 20 minutos, será exibido em projeção digital e explora símbolos sagrados e pagãos, além de simular a destruição de um iminente templo religioso na capital paulista.
QUANDO
De 26 de junho a 09 de agosto
ONDE
Palácio das Artes
+ INFO
(31) 3236-7400