Expectativa, ansiedade, medo, satisfação. Transitar por esse carrossel de sensações foi o grande desafio encarado por alguns dos profissionais que fizeram sua estreia na última edição da CASA COR Minas. “Mas foi a melhor coisa que podia me acontecer!”, adianta a arquiteta Sarah James, que logo em seu “début” venceu o prêmio CASA COR Minas 2015 na categoria Design, com uma versão contemporânea para o Closet. “Ser protagonista da mostra é uma emoção e um desafio incríveis. Não é fácil controlar a ansiedade e o medo quando se é marinheiro de primeira viagem”, confessa.
Closet – Foto: Jomar Bragança
Outro estreante e também premiado em 2015 foi Paulo Augusto Campos. O arquiteto foi responsável pela criação do Cine Terraço, espaço que abrigou o então inédito “Casa Cor e Conversa”, e que recebeu o prêmio na categoria Gentileza. “Num primeiro momento, relutei em aceitar o convite do Eduardo Faleiro (diretor da mostra). Assinar um projeto sozinho, num evento desse porte, gera uma mistura de sensações. Havia o medo, mas ao mesmo tempo, eu sabia que seria uma oportunidade super bacana, ainda mais que tinha acabado de abrir meu próprio escritório”, relembra.
Cine Terraço – Foto: Jomar Bragança
Já as arquitetas Nathália Otoni e Luciana Araújo dizem ter se preparado bastante antes de decidirem participar da CASA COR Minas. Segundo elas, foi um plano pensado a longo prazo e super programado. “Queríamos criar oportunidades para novos negócios e, de fato, participar da mostra trouxe mais credibilidade para o nome do nosso escritório e, consequentemente, novos clientes”, enfatiza Nathália. Elas também estrearam de forma vitoriosa, recebendo o prêmio na categoria Arquitetura de Interiores com o projeto da Cozinha Gourmet.
Cozinha Gourmet – Foto: Henrique Queiroga
Responsáveis pelos espaços Estar Íntimo e Circulação na última edição, a dupla Júnia Braz e Fernanda Villefort foi premiada na categoria Design de Interiores. Para elas, os desafios da estreia foram recompensados pelo retorno “fantástico” de marketing e networking desenvolvidos a partir do evento. “Você se torna um profissional mais cobiçado no mercado. Aos olhos do cliente, você está num degrau acima”, constata Júnia, que comemora também as parcerias com renomados fornecedores do mercado.
Estar íntimo – Foto: Jomar Bragança
Mas, claro, que aquele frio na barriga sentido por todos os estreantes não foi somente uma questão psicológica. O dia a dia da montagem trouxe imprevistos e surpresas. “Duas semanas antes da inauguração, eu ainda não tinha encontrado o piso ideal para meu ambiente. Estava muito preocupado, até que conheci um fornecedor que buscava exatamente um espaço para apresentar seu piso, que era uma novidade super bacana, envolvia tecnologia, sustentabilidade. E de fato o piso, que quase foi problema, acabou sendo a grande atração do ambiente”, relembra Paulo Campos.
Nathália Otoni também conta que viveu seus momentos de apreensão. “A execução rápida de tantas obras de forma simultânea foi preocupante. Nosso espaço era um ponto de circulação, sendo assim, o material de quase todos os ambientes passava pelo nosso”, lembra. Júnia Braz afirma que para ela e Fernanda Villefort o grande desafio era o deslocamento. “Moramos em Itaúna, temos cada uma seu escritório e somos professoras em uma universidade. Imagina a loucura conciliar essa rotina de trabalho com o acompanhamento das obras em BH. Mas no final tudo deu certo e valeu a pena”, comenta.
Do medo à satisfação, o fato é que cada um dos estreantes que passaram pela CASA COR Minas levam consigo uma boa dose de experiência e histórias de sucesso. “É uma espécie de efeito vitrine. É como se a gente recebesse um selo de qualificação profissional. E isso não tem preço!”, finaliza Sarah James.